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Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que há um rápido e intenso processo de envelhecimento da população e em 30 anos haverá o dobro de pessoas idosas no país, assim, haverá mais beneficiários da Previdência Social que o número de contribuintes a partir de 2051.

De 2012 a 2022, o desempenho ruim da economia brasileiro revelou reflexos negativos sobre o mercado de trabalho, além da informalidade e cobertura previdenciária.

Para o ano de 2025, os beneficiários previdenciários irão custar R$1 trilhão e o crescimento da população assistida eleva o gasto obrigatória, diminuindo outras despesas.

O número de trabalhadores ocupados que pagavam impostos para a Previdência Social, de 2012 a 2022, aumentou de 55,8 milhões para 62,5 milhões, um acumulado de 12%.

No mesmo período, houve um aumento de 23,1 milhões para 28,5 milhões de beneficiários de aposentadoria e/ou pensão.

Segundo o levantamento, no ano de 2030, o país terá 39,9 milhões de beneficiários e 63,9 milhões de pagadores de impostos, enquanto que em 2051 haverão 61,3 milhões de aposentados e pensionistas e 60,7 milhões de contribuintes.

Diante desse cenário de crescimento, é necessário, segundo o pesquisador Rogério Nagamine Costanzi, uma nova reforma da Previdência em 2027.

“A gente sabia que o Brasil ia envelhecer, mas acho que está envelhecendo mais rápido do que eu imaginava. O grande problema é que a população idosa vai dobrar em 30 anos” , declarou. 

Ele ainda cita que a quantidade de potenciais contribuintes de 16 a 59 anos vai diminuir no mesmo período.